Brittany Packnett Cunningham
Brittany Packnett Cunningham | |
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Nascimento | 12 de novembro de 1984 St. Louis |
Cidadania | Estados Unidos |
Ocupação | escritora, ativista |
Página oficial | |
https://brittanypacknett.com | |
Brittany N. Packnett Cunningham (St. Louis, Missouri, 12 de novembro de 1984) é uma ativista americana, co-fundadora da Campaign Zero[1] e co-apresentadora do podcast sobre política americana Pod Save the People.[2] Ela foi um membro da Força-Tarefa de Policiamento do Século 21 criada pelo presidente Barack Obama.[3] Antes disto, ela foi a diretora executiva da Teach for America em St. Louis.[4]
Infância e educação
[editar | editar código-fonte]Packnett Cunningham nasceu no dia 12 de novembro de 1984. Ela era filha de um pastor e foi ordenada ministra Batista em sua cidade natal, o que a levou ao seu compromisso com a justiça social. Ela é bacharel em Artes com ênfase em Estudos Africanos e Americanos pela Universidade Washington em St. Louis e possui um mestrado em Educação Secundária pela American University.[5]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Em 2014, enquanto Brittany era diretora executiva do Teach for America em St. Louis, Michael Brown foi morto na cidade vizinha, em Ferguson, Missouri. Brown era um afro-americano de dezoito anos, desarmado, que foi baleado por um policial branco. Em resposta, Brittany se juntou às manifestações em Ferguson, que protestavam contra a violência policial e o governo local. Ela utilizou o Twitter e outras mídias sociais para lutar contra a narrativa negativa que a mídia estava construindo sobre os protestos. Packnett Cunningham logo se tornou uma figura significativa do Twitter Negro, o qual utilizou para falar sobre educação, direitos de voto e salário igual para todos.[6]
Em meados de 2015, Brittany fundou a Campaign Zero, uma plataforma de políticas com o objetivo de acabar com a violência policial. No mesmo ano, foi nomeada para a Força-Tarefa de Policiamento do século 21 de Barack Obama, que foi criada no auge da crise de brutalidade policial. Em 2016, ela foi promovida a vice-presidente da Alianças das Comunidades Nacionais na Teach for America, e deu inicio à primeira campanha de direitos civis e igualdade da organização. Desde então, ela tem dedicado sua vida e carreira à justiça.[6]
The Washington Post descreveu Packnett Cunningham como "fortemente envolvida no planejamento e coordenação do protesto de Ferguson," e o governador do Missouri, Jay Nixon, a nomeou para servir na Comissão de Ferguson, criada para responder aos tumultos.[7] A revista Time nomeou Packnett Cunningham em uma lista de 2015 das "12 Novas Faces da Liderança Negra".[8] Ela também foi nomeada pela revista The Root no seu top 100 de 2015, na qual foi descrita como "a ponte sobre águas turbulentas."[9] A Ebony citou Brittany ao lado de nomes como Johnetta Elzie, Deray Mckesson e Samuel Sinyangwe na sua lista "Power 100" de 2015, por seu trabalho junto à Campaign Zero.[10]
Durante a eleição presidencial nos Estados Unidos em 2016, Packnett Cunningham endossou Hillary Clinton para presidente, afirmando: "Isso não é sobre mim. Isso é sobre trabalho. A melhor maneira de usar minha plataforma é apoiando Clinton."[11]
Em uma entrevista de 2017 à NPR, Brittany incentivou as pessoas brancas a utilizarem o ensaio intitulado "White Privilege: Unpacking the Invisible Knapsack", de Peggy McIntosh, como uma ferramenta para reconhecer e combater seu privilégio branco.[12]
Durante uma entrevista em maio de 2020 à MSNBC sobre o assassinato de Ahmaud Arbery, Packnett Cunningham disse: "Os Estados Unidos precisam se perguntar por que somente através do consumo viral de sofrimento negro é que se consegue trazer mudança".[13]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Em 2019, Brittany casou-se com o ativista Reginald Cunningham, em Nova Orleans. O casal se conheceu em 2014 durante um protesto em sua cidade natal, St. Louis, Missouri . O casal se casou na galeria do artista Brandan "Bmike" Odums, o Studio BE, enquanto cercados por imagens da altura da sala de Coretta Scott King e Martin Luther King Jr..[14]
Referências
- ↑ «Black Lives Matter Publishes 'Campaign Zero' Plan To Reduce Police Violence». All Things Considered. NPR
- ↑ «Pod Save The People Archives». Crooked Media (em inglês)
- ↑ «Why Obama's Police Reform Is a Work in Progress». Time Magazine
- ↑ «Women find their voice in Ferguson protest movement». Los Angeles Times
- ↑ Evans, Kelley D. «Activist Brittany Packnett is woke, and she's empowering others too». The Undefeated (em inglês)
- ↑ a b Imani, Blair (2018). Modern Herstory. Ten Speed Press. California: [s.n.] 42 páginas. ISBN 978-0-399-58223-3
- ↑ «Obama names task force to examine trust between police and minority communities». Washington Post
- ↑ «Meet 12 New Faces of Black Leadership». Time
- ↑ «The Root 100 – 2015». The Root. Cópia arquivada em 19 de setembro de 2016
- ↑ «2015 Power 100». Ebony
- ↑ Harris-Perry, Melissa (outubro de 2016). «Black Lives Matter Activist Brittany Packnett on Why She's Finally #WithHer». Elle
- ↑ «Combating Racism After Charlottesville». NPR
- ↑ «Activist: 'Justice is impossible' for Ahmaud Arbery». MSNBC.com (em inglês)
- ↑ «Bridal Bliss: A Round Of Applause For Brittany and Reginald's Woke New Orleans Wedding». Essence (em inglês)